quarta-feira, 14 de novembro de 2007


A DIÁSPORA DA AAB

O momento (ou como diria um mau repórter de vídeo, o clima) é péssimo entre os tenistas da Associação Atlética da Bahia. Depois de anos e anos se formando uma característica de grupos (como em todos os grupos com ateus, escrotos, mau-caráter, miseráveis, canguinhas, áreas, judeus, budistas, esquizóides, cristãos, vaidosos, apáticos, lépidos, neuróticos, bipolares, cornos, traidores, amigos, inimigos, porradeiros, ghandianos, broxas, miseravões, niilistas, contestadores, gente boa, bobalhões, palhaços, mau humorados, perseguidos, escantados, amados e principalmente todos muito loucos) o clube - que já fechou as portas na esperança de ressuscitar com uma estrutura nova, dia 19 começa a destruir as quadras de tênis.
  Foi uma luta de meses de sustentação, por parte dos tenistas, que não desistiram de reunirem-se - jogar era o de menos - todos os finais de semana. Agora, uns vão pro Costa Verde, outros pro Bahiano, uns pro Espanhol e mais alguns para a casa da porra. É a diáspora da AAB. Um dia todos voltam a se encontrar - nem que seja nas quadras do inferno.

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